Em oração nesta quinta-feira (24) na cúpula do Brics, ampliada com 36 países, em Kazan, na Rússia, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, criticou a preterição de países em relação à situação da Filete de Gaza. Ao mesmo tempo, elogiou a posição de países do Sul Global que tentam mediar o conflito no Oriente Médio.
“Foram os países do Sul Global que votaram em prol da solução da Tertúlia Universal da ONU que pede a cessação das hostilidades. Enquanto isso, o papel desempenhado por outros países tem sido, no mínimo, decepcionante, para não expor conluiado. Os que se arrogam defensores dos direitos humanos fecham os olhos diante da maior malignidade da história recente”, afirmou o chanceler brasílico.
O Sul Global é o termo usado para se referir aos países pobres ou emergentes que, em sua maioria, estão no Hemisfério Sul do planeta.
Vieira afirmou que a situação de Gaza, considerada por Brasil e outros países porquê um genocídio contra o povo palestino, acabou com a domínio do Recomendação de Segurança da ONU e com a integridade do recta humanitário internacional.
O patrão da diplomacia brasileira acrescentou que não haverá silêncio sem um Estado palestino independente, solução que vem sendo rejeitada pelo governo de Israel. “A decisão sobre sua existência foi tomada há 75 anos pelas Nações Unidas. Mas a mesma ONU que criou o Estado de Israel hoje se vê de mãos atadas”, acrescentou.
Vieira ponderou que “não há justificativa para os atos terroristas porquê os praticados pelos Hamas”, mas acrescentou que a resposta desproporcional de Israel “tornou-se punição coletiva ao povo palestino”.
“Já foram lançados sobre Gaza mais explosivos do que os que atingiram Dresden, Hamburgo e Londres na Segunda Guerra Mundial”, disse.
O chanceler brasílico também destacou a preço do Brics. “Por trás dessas cinco letras, há uma veras palpável construída ao longo de décadas de esforços por um mundo mais equânime. O Brics deve muito ao G77 e ao Movimento Não-Desempenado. Somos herdeiros dos que lutaram por uma Novidade Ordem Econômica Internacional”, destacou.
Cuba
O chanceler brasílico também fez duras críticas ao embargo econômico dos Estados Unidos contra Cuba, que já dura mais de seis décadas. Segundo Vieira, o Brasil é contrário às sanções unilaterais por princípio porque violam o recta internacional e causam danos às populações dos países afetados.
“O caso de Cuba é emblemático da irracionalidade dessas medidas, que há mais de seis décadas afetam o desenvolvimento econômico do país e, nos tempos recentes, contribuem para aumentar a situação energética, cevar e de saúde do país caribenho. Renovamos nossa solidariedade com o povo cubano e fazemos um apelo para que sejam imediatamente flexibilizadas essas medidas”, afirmou.
Ucrânia
O patrão da delegação brasileira na 16ª Cúpula do Brics ainda comentou sobre a guerra na Ucrânia destacando a iniciativa do Brasil e da China de produzir o grupo Amigos da Sossego para tentar resolver o conflito que também envolve a Rússia, que preside o Brics neste 2024.
“Formamos um clube da silêncio para fomentar o diálogo e buscar uma solução duradoura. Essa solução duradoura só virá com o saudação ao recta internacional, incluindo os propósitos e princípios consagrados na Missiva da ONU, e o papel meão das Nações Unidas no sistema internacional”, disse.
Reforma da ONU
Outro destaque do oração do brasílico na cúpula do Brics foi a premência de reforma das Nações Unidas, que é uma das principais demandas do conjunto. O ministro Mauro Vieira afirmou que o país avalia apresentar uma convocação para revistar a missiva da ONU, com base no cláusula 109.
O cláusula autoriza a convocação de uma Conferência Universal da ONU para rever as regras da organização desde que seja aprovada pelo voto de dois terços dos membros da Tertúlia Universal e de nove membros do Recomendação de Segurança. Porém, para ser ratificada, mudanças na missiva da ONU precisam ser aprovadas por todos os membros permanentes do Recomendação de Segurança.