Brasil investiga morte por febre do Oropouche no Paraná

Brasil investiga morte por febre do Oropouche no Paraná

O Ministério da Saúde investiga uma morte suspeita por febre do Oropouche no Paraná. Segundo o secretário junto da Secretaria de Vigilância em Saúde, Rivaldo Venâncio, embora o óbito tenha sido notificado em solo paranaense, trabalha-se com a hipótese de que o sítio provável da infecção seja o estado de Santa Catarina.

No término de julho, o Ministério da Saúde confirmou duas mortes pela doença no interno da Bahia. Até portanto, não havia relato na literatura científica mundial sobre óbitos por Oropouche. As duas vítimas eram mulheres, tinham menos de 30 anos e não registravam comorbidades. Ambas apresentaram sinais e sintomas semelhantes ao quadro de dengue grave.

“Tivemos, a partir de 2023, uma novidade: a expansão da circulação do vírus Oropouche para outras áreas do Brasil além da região amazônica, onde, tradicionalmente, desde a dezena de 1960, a doença era restrita”, destacou o secretário junto nesta quinta-feira (29), durante reunião da Percentagem Intergestores Tripartite, em Brasília.

Diagnóstico laboratorial

“A partir de observações iniciais em 2023, foram produzidos insumos para o diagnóstico laboratorial, distribuídos em larga graduação para os estados brasileiros, para laboratórios centrais de saúde pública. A partir do insumo disponível, que nós não tínhamos nessa graduação até 2023, começamos a observar uma veras um pouco preocupante em relação ao Oropouche,” explicou.

Rivaldo lembrou, a seguir, que, apesar de se tratar de uma arbovirose, a febre do Oropouche é transmitida sumariamente pelo Culicoides paraensis, espargido porquê maruim ou mosquito-pólvora. Por justificação da predileção do mosquito por materiais orgânicos, a recomendação é manter quintais limpos, evitando o acúmulo de folhas e lixo orgânico doméstico.

O Amazonas lidera o ranking de casos de Oropouche no Brasil, com 3.230 infecções. Em seguida, estão Rondônia (1.710), Bahia (886), Espírito Santo (444) e Roraima (261). Já os estados com menos registros são Paraíba e Mato Grosso do Sul, ambos com um caso. Rio Grande do Sul, Rio Grande do Setentrião, Paraná, Goiás e Região Federalista ainda não contabilizam casos.



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