A cada minuto, uma pessoa dá ingresso em um pronto-socorro do Sistema Único de Saúde (SUS) com crises agudas causadas por doenças que afetam o coração, uma vez que a insuficiência cardíaca e o infarto agudo do miocárdio. Em 2023, as internações decorrentes desse tipo de quadro totalizaram 641.980. O alerta é da Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede).
A entidade mapeou os principais problemas cardiovasculares registrados em hospitais públicos brasileiros, incluindo a doença reumática crônica do coração; o infarto agudo do miocárdio; as doenças isquêmicas do coração; os transtornos de meio e arritmias cardíacas; e a insuficiência cardíaca.
Para a associação, os números demonstram ser fundamental fortalecer a infraestrutura hospitalar e capacitar continuamente equipes de emergência para mourejar com o volume crescente e a complicação dos casos. Ao longo desta semana, a Abramed reúne muro de 1,6 milénio especialistas para tratar do tema durante o 9º Congresso Brasílio de Medicina de Emergência.
Pressão sobre o SUS
Na avaliação da entidade, os números revelam “poderoso pressão” sobre emergências em todo o país. O Sudeste, região mais populosa, concentrou o maior número inteiro de internações por doenças cardíacas, com mais de 241 milénio atendimentos desse tipo. Estados uma vez que São Paulo e Minas Gerais lideraram o número de casos, com 120.142 e 80.191, respectivamente.
No Nordeste, a pressão sobre as emergências também é classificada uma vez que significativa, sobretudo em estados uma vez que Ceará e Pernambuco, que registraram, respectivamente, 20.374 e 24.331 atendimentos de urgência. Os números correspondem a mais de 90% das internações por doenças cardíacas nesses estados.
No Setentrião, o totalidade de atendimentos de urgência foi de 27.460. Dentre as unidades federadas, o estado do Amazonas se destaca, com 5.899 atendimentos do tipo.
O cenário mais crítico, segundo a Abramede, está em Mato Grosso do Sul, onde 97% das internações por doenças cardíacas foram de urgência. O estado contabilizou 10.590 internações desse tipo, de um totalidade de 10.963 atendimentos registrados em 2023 – maior percentual em todo o país.
Caráter emergencial
Ainda de combinação com o levantamento, no ano pretérito mais de 85% das internações relacionadas a doenças cardíacas foram de caráter emergencial. O infarto agudo do miocárdio, por exemplo, respondeu por 152 milénio internações de urgência, representando 88% do totalidade de internações para essa requisito.
Já a insuficiência cardíaca, uma das condições cardíacas mais comuns, registrou 194,5 milénio hospitalizações de emergência – 94% do totalidade de casos da doença. O quadro ocorre quando o coração não consegue bombear sangue de forma eficiente, exigindo mediação emergencial para evitar desfechos graves.
Perfil
Os homens aparecem uma vez que público mais afetado entre pacientes internados em caráter de urgência, respondendo por 57% das internações em 2023, enquanto as mulheres representaram 43% dos atendimentos.
O levantamento mostra também que o risco de doenças cardíacas aumenta consideravelmente conforme a idade avança – 67% das internações ocorreram em pacientes com 60 anos ou mais. Em seguida aparecem os grupos de 70 a 79 anos; de 50 a 59 anos; e de 80 anos ou mais.
“Embora as doenças cardíacas sejam majoritariamente associadas ao envelhecimento, há um número considerável de casos de atendimentos entre adultos jovens, que frequentemente estão expostos a hábitos de vida prejudiciais à saúde cardiovascular”, alerta a Abramede.