As despesas do governo federalista crescerão 2,5% supra da inflação em 2025, prevê o projeto de lei do Orçamento do próximo ano, enviado nesta sexta-feira (30) ao Congresso Pátrio. A expansão equivale ao teto de 2,5% de desenvolvimento real (supra da inflação) definido pelo novo busto fiscal.
O marco fiscal permite que as despesas cresçam supra da inflação, dentro de uma orquestra entre 0,6% e 2,5%. O percentual de desenvolvimento real (supra da inflação) está atrelado às receitas. Isso porque o novo marco fiscal estabelece que os gastos aumentem até 70% da subida real das receitas nos 12 meses terminados em junho do ano anterior ao do Orçamento. Para 2025, o período de cômputo da inflação valerá entre julho de 2023 e junho de 2024.
Uma vez que o projeto do Orçamento prevê desenvolvimento de 5,78% das receitas supra da inflação no próximo ano, o aumento real das despesas, ao impor o percentual de 70% do desenvolvimento das receitas, ficaria em 4,04%. O novo teto limita a expansão a 2,5%.
Em valores absolutos, o projeto do Orçamento de 2025 prevê R$ 2,908 trilhões para as receitas primárias. Isso equivale a 23,5% do Resultado Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país). Por sua vez, as despesas primárias totais do Governo Meão estão projetadas em R$ 2,386 trilhões (19,3% do PIB).