Especial da Rádio MEC celebra os 120 anos do compositor Capiba

Privativo da Rádio MEC celebra os 120 anos do compositor Capiba

Para comemorar os 120 anos do compositor Lourenço da Fonseca Barbosa, mais publicado porquê Capiba, a Rádio MEC produziu um privativo com algumas das músicas mais conhecidas dele. Entre as selecionadas estão Trombone de Prata, Valsa Verdejante, Minha Peneira, Um Pernambucano no Rio, A valsa de Paris e A mesma rosa amarela. Ouça cá

Capiba nasceu em 28 de outubro de 1904 em Surubim, Pernambuco. Ele cresceu em uma família músico, o que influenciou profundamente seu porvir na música, levando-o a ser considerado um dos maiores compositores de frevo do Brasil. Desde cedo, Capiba demonstrou interesse pela música, tocando trompa aos oito anos e, mais tarde, aprendendo piano para seguir filmes mudos em cinemas.

Em 1920, ele e a família dele se mudaram para a Paraíba, onde ele estudou no Liceu Paraibano. Durante esse período, ele também jogou futebol profissionalmente pelo Campinense Clube, mas logo abandonou o esporte para se destinar inteiramente à música. No início dos anos 1930, Capiba se mudou para o Recife, onde passou em um concurso para o Banco do Brasil, o que lhe garantiu segurança financeira enquanto desenvolvia sua trajetória músico. Sua primeira grande conquista no frevo foi em 1934, quando venceu uma disputa carnavalesca com a constituição “É de Amargar”, um dos seus maiores sucessos. 

Brasília (DF), 28/10/2024 – Versátil, Capiba uniu verso, ritmo e identidade cultural. Foto: Fundaj/MEC

Capiba tornou-se rapidamente uma figura de destaque no cenário músico pernambucano, fundando a Jazz Band Acadêmica em 1950 e colaborando com grandes nomes da música, porquê Hermeto Pascoal e Sivuca. Na dez de 1940, ele alcançou sucesso vernáculo com a valsa-canção “Maria Betânia”, que se tornou um clássico na voz de Nelson Gonçalves e posteriormente recebeu diferentes versões instrumentais.

Além de sua produção em frevo, Capiba foi um artista versátil, e sua capacidade de unir verso, ritmo e identidade cultural o levou a conceber em diversos gêneros, porquê samba, maracatu, guarânia e até música clássica.

A obra de Capiba é vasta, com mais de 200 canções registradas, das quais mais de 100 são frevos. Suas músicas, porquê “Madeira que Térmita Não Rói” e “O Mais Querido” (hino do Santa Cruz Futebol Clube), são essenciais para o carnaval pernambucano e continuam a ser entoadas nos blocos de Recife e Olinda.

Em 1967, ele foi premiado no Segundo Festival Internacional da Música com “São os do Setentrião que Vêm”, em parceria com Suassuna, reafirmando sua valia na música vernáculo.

Lourenço da Fonseca Barbosa faleceu em 31 de dezembro de 1997, aos 93 anos, deixando um legado que transcende gerações. Sua imposto para a música popular brasileira e o frevo permanece viva, consolidando-o porquê um dos maiores nomes da cultura pernambucana.

 



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