Haddad: descongelamento é resultado de melhor performance da economia

Haddad: descongelamento é resultado de melhor performance da economia

O ministro da Quinta, Fernando Haddad, disse na noite desta sexta-feira (20) que a redução do frigoríficação de verbas no Orçamento de 2024, divulgada hoje pelo governo federalista, foi provável devido a economia do país estar “performando melhor”.  

O Ministério do Planejamento e Orçamento divulgou, no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 4º Bimestre, que a contenção totalidade de verbas do governo federalista diminuiu em R$ 1,7 bilhão em relação ao 3º bimestre, passando de R$ 15 bilhões para R$ 13,3 bilhões.

“Nós estamos performando melhor. Você vai ver as contas na segunda-feira [quando o governo irá detalhar os dados econômicos do quarto bimestre]”, disse o ministro em entrevista em seguida palestra na Universidade de São Paulo (USP) na noite desta sexta-feira. 

“Vamos ver na segunda-feira que as notícias são boas”, adiantou o ministro. “A arrecadação continua vindo em compasso com as perspectivas da receita, as despesas estão acomodadas no teto de gasto, porquê previsto”, disse.

Haddad afirmou ainda que o Ministério da Quinta tem interagido com o Tribunal de Contas da União (TCU) e está acatando as recomendações do órgão.

“Estamos fazendo exatamente aquilo que foi recomendado. Estamos performando muito. Essa que é a verdade”, disse. 

“Todo mundo esperava, no primícias do ano, um descontrole das contas, o que não aconteceu. Apesar da desoneração, apesar dos lobbies, apesar de tudo isso, nós estamos conseguindo repor aquilo que foi retirado do Orçamento com base nas regras fiscais vigentes”, acrescentou.

Ajuste sem recessão

O ministro da Quinta destacou em sua palestra que o governo federalista está conseguindo realizar um ajuste fiscal sem fazer com que o país entre em recessão. Segundo Haddad, a forma com que o ajuste tem sido feito permitiu que o país crescesse sem que fosse necessário estourar as metas, o que surpreendeu o mercado.

“Nós tínhamos que fazer um figura de reajuste que não comprometesse o propagação. E o mercado esperava que, ou a gente não fosse fazer o ajuste, e as contas fossem retrogradar, o lucro, o dólar, fossem subir. Ou a gente fosse fazer um ajuste, e nós teríamos recessão. Mas o Brasil, que o mercado previa crescer 0,8% no ano pretérito, cresceu 2,9%. Esse ano [2024], o mercado previa 1,5%. E vai crescer 3,2%”, acrescentou.



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