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Neste domingo, 19 de janeiro, o jornalismo esportivo brasileiro se despediu de um de seus maiores nomes. Léo Batista faleceu aos 91 anos, em decorrência de um câncer no pâncreas. O jornalista estava internado desde o dia 6 de janeiro no Hospital Rios D’Or, no Rio de Janeiro, após apresentar um quadro de desidratação e dores abdominais, que posteriormente revelou o diagnóstico da doença.
Léo Batista foi um dos pioneiros do jornalismo esportivo no Brasil. Com uma carreira que atravessou décadas, ele se destacou por seu profissionalismo, carisma e paixão pelo esporte. Sua voz inconfundível e sua presença marcaram transmissões históricas, consolidando-o como uma referência no segmento.
Agressividade silenciosa do câncer de pâncreas
A doença que vitimou Léo Batista é conhecida por sua agressividade e pelo diagnóstico tardio. O câncer de pâncreas, muitas vezes, é silencioso em suas fases iniciais, com sintomas como dor abdominal, perda de apetite, emagrecimento e desidratação frequentemente confundidos com outras condições. Por conta disso, na maioria dos casos, a detecção ocorre em estágios avançados, quando as opções de tratamento já são limitadas.
Um legado inestimável
A contribuição de Léo Batista para o jornalismo esportivo é imensurável. Ele começou sua trajetória em rádios e conquistou o público com sua maneira única de narrar e comentar os acontecimentos esportivos. Sua carreira brilhante na televisão incluiu décadas de dedicação à Rede Globo, onde marcou presença em programas como o “Globo Esporte” e em coberturas de eventos esportivos de renome mundial.
Léo não era apenas um jornalista; ele era um contador de histórias, alguém que transmitia emoção e credibilidade a cada palavra. Sua trajetória inspira gerações de comunicadores, mostrando que a paixão pelo que se faz é o alicerce de uma carreira duradoura e respeitada.
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