Militares do Exército começam a combater incêndios no Tocantins

Militares do Tropa começam a combater incêndios no Tocantins

O combate aos incêndios florestais no Tocantins ganhou o reforço das Forças Armadas. O Tropa enviou 190 militares para ajudar o Corpo de Bombeiros, os brigadistas, a Resguardo Social e os órgãos estaduais de meio envolvente na contenção das chamas.

A equipe chegou no sábado (14) e começou a trabalhar neste domingo (15). Os integrantes do Tropa estão distribuídos da seguinte forma: em relação aos militares especializados no combate a incêndios, 60 foram para a Ilhéu do Bananal, principal foco de incêndio no estado; 60 trabalham na região metropolitana da capital, Palmas; e 40 formam um transitivo de suplente para substanciar as equipes. Além da equipe especializada, 30 militares dão suporte logístico à operação.

A força-tarefa de combate aos incêndios florestais no estado se reuniu no sábado no 22° Batalhão de Infantaria Mecanizado do Tropa, em Palmas. O governo estadual participou do encontro por meio do Corpo de Bombeiros, da Resguardo Social Estadual, do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), da Secretaria de Estado do Meio Envolvente e Recursos Hídricos (Semarh) e de outros órgãos envolvidos nos trabalhos.

Neste ano, o queimação consumiu tapume de 250 milénio hectares na Ilhéu do Bananal, suplente da biosfera e uma das áreas de maior biodiversidade do país por permanecer numa zona de confluência entre o Denso e a Floresta Amazônica. Os ventos fortes e que mudam de direção dificultam o controle das chamas.

A maior preocupação da força-tarefa na Ilhéu do Bananal neste momento é a Mata do Mamão, habitat de povos indígenas isolados, onde 8 milénio hectares foram devastados. A Ilhéu do Bananal abriga três etnias indígenas.

Outros pontos turísticos do Tocantins foram afetados por incêndios recentes. No período de 4 a 7 de setembro, o Parque Estadual do Jalapão, que abriga as famosas Dunas do Jalapão, ficou fechado por razão do queimação que atingiu tapume de 10 milénio hectares na Serra do Espírito Santo. Um dos portais de ingressão do parque, a Lagoa da Serra, teve quiosques destruídos pelo queimação, o que forçou a evacuação às pressas de um grupo de turistas de São Paulo.



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