MPRJ denuncia 17 policiais militares por ligação com milícia

MPRJ denuncia 17 policiais militares por relação com milícia

O Ministério Público do Estado Rio de Janeiro (MPRJ) deflagrou nesta quinta-feira (26) uma operação contra 17 policiais militares por relação com a milícia. O MPRJ cumpre 37 mandados de procura e mortificação contra os agentes de segurança pública, em suas residências e nos batalhões em que atuam.   

A operação é fruto do trabalho do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Transgressão Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ), com pedestal da Coordenadoria de Segurança e Lucidez (CSI/MPRJ).

De entendimento com a denúncia feita pelo Gaeco, os agentes agiam uma vez que informantes de um grupo criminoso na Comunidade Bateau Mouche, no bairro da Terreiro Seca, na Zona Oeste da capital fluminense. Os policiais foram acusados por associação criminosa voltada para a prática de milícia, roubo, transacção ilícito de armas de queimação e prevaricação passiva.

A ação desta quinta-feira correspondeu à segunda tempo da Operação Naufrágio, que conta com o pedestal da Corregedoria-Universal da Polícia Militar e da Subsecretaria de Lucidez (Ssinte) da Polícia Social.

Relação com a milícia

Informações e relatórios de estudo da Subsecretaria de Lucidez da Polícia Social revelaram que os agentes denunciados forneciam informações privilegiadas à milícia. Na ação penal, foram apontados pelo Gaeco diálogos em que os milicianos indicam os locais exatos para incursões, detalhando os trajetos com pontos de referência para evitar erros na comunidade. Os policiais também foram acusados por negociar a venda de armas e munições e por atuação uma vez que motoristas dos milicianos em deslocamentos entre as comunidades do Bateau Mouche, Barão, São José Operário, Campinho, Fubá, Chacrinha e Quiririm. 

A pedido do Gaeco, o Raciocínio da Auditoria da Justiça Militar determinou a suspensão integral do manobra da função pública dos denunciados e a suspensão do porte de armas de queimação. Os mandados estão sendo cumpridos nos endereços dos denunciados, muito uma vez que nos batalhões em que os PMs estão lotados atualmente: Departamento Universal do Pessoal (Núcleo), Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Poviléu (Núcleo), 41° BPM (Escola), 40º BPM (Campo Grande), 9º BPM 2ª CIA (Honório Gurgel), 5º BPM (Gamboa), 18º BPM (Freguesia), 15º BPM (Duque de Caxias), 18º BPM (Freguesia), 20º BPM (Mesquita), BPCHOQUE (Núcleo) e Diretoria de Licitações e Projetos (Núcleo).       

 

*Estagiária sob supervisão de Vinícius Lisboa



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