O Índice Vernáculo de Preços ao Consumidor Grande 15 (IPCA-15) divulgado nesta quarta-feira (25) desacelerou na conferência com o mês agosto, que registrou taxa de 0,19%, aquém da expectativa do mercado financeiro, que esperava 0,28%.
Os números foram divulgados pelo Instituto Brasílico de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, com o resultado perfeito em setembro, o índice acumulou subida de 4,12% em 12 meses, aquém do patamar de 4,35% da divulgação anterior.
No amontoado dos últimos 12 meses, a taxa é de 4,12%, aquém dos 4,35% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. No ano, o IPCA-15 acumula subida de 3,15%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram subida em setembro.
A maior variação e o maior impacto positivo vieram de Habitação (0,50% e 0,08 p.p). Já Sustento e bebidas (0,05% e 0,01 p.p.), grupo de maior peso no índice, registrou aumento de preços posteriormente dois meses de queda.
As demais variações ficaram entre o recuo de 0,08% de Transportes e o aumento de 0,32% em Saúde e Cuidados Pessoais.
Sete regiões analisadas tiveram subida em setembro. A maior variação foi observada em Salvador (0,35%), por conta da subida da gasolina (2,17%) e do gás de botijão (3,04%). Já o menor resultado foi em Recife (-0,37%), que registrou queda nos preços da gasolina (-4,51%) e da cebola (-31,80%).