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RJ: Polícia cumpre mandados de prisão contra grupo que lesava idosos

O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Violação Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco) e a Polícia Social, por meio da 77ª Delegacia de Polícia (Icaraí), cumprem nesta quinta-feira (19) oito mandados de prisão contra pessoas denunciadas pelos crimes de associação criminosa e estelionato. De concordância com a denúncia do Ministério Público (MP), que deu origem à Operação Fraus, o grupo lesou diversas vítimas, em sua maioria idosos, ao usar cheques clonados com assinaturas falsas em agências bancárias.

As investigações foram realizadas pela 15ª Delegacia de Ror Cartorário (DEAC).

Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Niterói e estão sendo cumpridos no Rio Extenso, na Rocinha, Barra da Tijuca, em Itanhangá e no Caju. O MP denunciou à Justiça 16 pessoas pelos crimes de associação criminosa e estelionato. Todos os alvos de mandado de prisão têm lembrete criminal pela prática de crimes patrimoniais.

De concordância com o MP, os denunciados acessavam de forma fraudulenta os dados pessoais e bancários de vítimas, todas idosas, e clonavam suas folhas de cheque, falsificando as assinaturas dos titulares das contas. Com os cheques clonados, os acusados faziam saques e depósitos diretamente no caixa das agências bancárias, debitando os valores das contas das vítimas. Conforme a denúncia, o grupo cometeu o violação 32 vezes contra sete vítimas.

Ainda segundo a denúncia, para prometer o sucesso do golpe, os criminosos “sequestravam” a risca telefônica dos alvos do golpe, e solicitavam à operadora um novo chip em nome das vítimas, usando documentos falsos. Com o chip em mãos, conseguiam bloquear qualquer tentativa de contato das vítimas com o banco. Quando o funcionário do banco ligava para a vítima para confirmar o pagamento do cheque, a relação era desviada para a risca que estava sob o controle do grupo criminoso, a término de que fosse autorizada a ressarcimento dos cheques pelos próprios criminosos, garantindo, assim, o sucesso do golpe.

Até o momento, o valor perfeito nas investigações soma aproximadamente R$ 130 milénio de prejuízo às vítimas”, diz o Ministério Público.

O nome da operação, Fraus, em latim, significa fraude.



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