As condições atuais de seca, queimadas e altas temperaturas em boa segmento do país levou o Ministério da Saúde a substanciar orientações para a proteção dos brasileiros.
Em áreas onde há dificuldade de chegada à chuva potável, por exemplo, existe o risco de desidratação. E a fumaça das queimadas pode levar a quadros de doenças respiratórias.
As orientações para a população são: aumentar a ingestão de chuva e procurar locais frescos; evitar atividades físicas em áreas abertas; não permanecer próximo dos focos de queimadas e procurar atendimento médico em caso de náuseas, vômitos, febres, falta de ar, tontura, confusão mental ou dores intensas de cabeça, no peito ou abdômen.
Neste sábado (14), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia também ampliou recomendações à população oferecido o aumento das concentrações de poluentes no ar.
O documento cita registros de poluição decorrentes de incêndios florestais na região Setentrião, principalmente nos estados do Amazonas, Rondônia e Acre; em todo Núcleo-Oeste, Sul e Sudeste.
Cuidados
A entidade explica que há aumento do risco de infecções respiratórias para os seguintes grupos: crianças de até 2 anos, idosos com 65 anos ou mais e pessoas com doenças metabólicas e cardiovasculares, e imunocomprometidas.
Nesses casos, além da hidratação, é recomendável o uso de máscaras, se verosímil N95 ou PFF1, 2 ou 3, que são mais eficazes que as cirúrgicas; permanecer o maior tempo verosímil no interno das casas e com as janelas fechadas; além de evitar atividades físicas.
Pessoas sem comorbidades ou fora dos grupos considerados de risco devem evitar exercícios físicos ao ar livre e o tempo da atividade não deve ultrapassar 30 minutos; os especialistas também recomendam uso de máscara em ambientes externos.
Para melhorar o interno das residências, umidificar o envolvente com toalhas molhadas ou umidificadores e manter o lugar limpo. Sempre utilizar panos úmidos ou aspiradores para a limpeza e não vassouras.