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Empresários, políticos e entidades de Pernambuco defendem permanência do superintendente, diante de rumores de articulação para substituição
A possível substituição de Danilo Cabral da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) provocou grande repercussão em Pernambuco. A notícia gerou reações imediatas de diversos setores da sociedade, incluindo empresários, deputados, senadores e lideranças políticas de vários partidos, que se manifestaram publicamente em defesa da permanência do gestor à frente da autarquia.
Segundo informações, o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), teria articulado junto ao ministro da Casa Civil, Rui Costa, a saída de Danilo Cabral do cargo. O pano de fundo da disputa seria o traçado e o financiamento da ferrovia Transnordestina, obra considerada estratégica para o desenvolvimento regional.
Danilo, que é pernambucano, tem se destacado na defesa da conclusão do trecho da ferrovia que liga Salgueiro ao Porto de Suape, um dos mais importantes para a logística do Nordeste. Ainda durante sua gestão, uma articulação envolvendo a Sudene, o Tribunal de Contas da União (TCU), a Casa Civil e o Ministério da Integração Nacional viabilizou a liberação de R$ 3,6 bilhões para a obra, com recursos do FNDE. Essa conquista desmonta a narrativa de que a autarquia estaria travando recursos para o trecho cearense da ferrovia.
A mobilização em prol da permanência de Danilo Cabral ganhou ainda mais força com uma nota conjunta assinada por cinco importantes entidades que atuam em Pernambuco. A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), o Centro das Indústrias do Estado de Pernambuco (Ciepe), o grupo Atitude PE, o Lide Pernambuco e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE) destacaram a importância da gestão de Danilo na Sudene.
“Danilo Cabral tem se consolidado como um parceiro estratégico do setor produtivo, atuando de forma incansável por políticas públicas e investimentos que impulsionem o desenvolvimento do Nordeste”, afirmou a nota conjunta.
A pressão política e institucional aumenta sobre o governo federal, que agora precisa decidir se manterá ou não Danilo Cabral no comando da Sudene, diante da expressiva demonstração de apoio em Pernambuco.

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