Um grupo de trabalho, integrado por professores da Universidade Federalista do Rio de Janeiro (UFRJ), está elaborando um curso para formação de estudantes em transformação do dedo. A informação foi dada pelo reitor da Universidade Federalista do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Medronho, durante o Festival do Conhecimento, encerrado nesta sexta-feira (30).
“Vamos encetar o mais depressa provável um curso de bacharelado relacionado à ciência e tecnologia, a humanidades e à cultura, com uma única habilitação: a transformação do dedo”, disse Medronho.
Ingénuo ao público no último dia 27, o evento foi realizado em formato híbrido, abordando temas uma vez que investimento em lucidez sintético (IA), robótica, entre outros. Leste ano, o festival teve uma vez que tema “Lucidez Sintético para o Sul Global”. As atrações presenciais, incluindo feira de inovação, oficinas e feira gastronômica, ocorreram no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ.
A coordenadora-geral de Transformação Do dedo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Eliana Azambuja, representou a ministra Luciana Santos no evento e apresentou o Projecto Brasiliano de Lucidez Sintético (PBIA), autenticado pela Presidência da República no mês pretérito. Segundo Eliana, esta foi a primeira vez que o projecto foi apresentado em uma universidade.
O projecto foi desenvolvido com foco no bem-estar social e prevê investimento de até R$ 23 bilhões, nos próximos cinco anos. Eliana Azambuja disse que um dos objetivos do documento é “formar, capacitar e requalificar pessoas em IA em grande graduação para valorizar o trabalhador e suprir a subida demanda por profissionais qualificados”.
Humanidades
Falando nesta quinta-feira (30) à Filial Brasil, a pró-reitora de Extensão da UFRJ, Ivana Bentes, informou que o curso em elaboração pretende responder à transição do dedo. Esclareceu que a UFRJ vai investir em uma formação transdisciplinar que responda ao impacto da transição do dedo. “Isso implica desde a formação de desenvolvedores que a gente já faz, por exemplo, no Instituto de Computação mas, principalmente, incluindo também o campo de humanidades, inclusive humanidades digitais”.
Ivana destacou que será observado uma vez que essas tecnologias e a transição do dedo impactam em todas as ciências humanas: antropologia, notícia, ciência social. “Essa formação incluiria, o que é novidade, o campo das humanidades digitais: saúde, artes, ciência e tecnologia. De roupa, são todos os campos da produção do conhecimento, com o qual a UFRJ já tem formação. Mas seria uma formação complementar para os nossos estudantes, com uma particularidade importante de serem cursos de várias durações. Quem está fazendo medicina, por exemplo, poderá fazer essa complementação na espaço de transição do dedo. A teoria é multiplicar essa formação, de forma articulada, com cursos das mais variadas durações, cursos de maior especialização, com flexibilidade, para que o estudante da UFRJ possa complementar sua formação nesse campo”.
A pró-reitora deixou simples que o pregão feito por Roberto Medronho se refere somente ao início de elaboração do curso de transição do dedo. O grupo de trabalho envolve professores da graduação, pós-graduação e extensão e vai pensar a proposta de formação transversal. O projeto é impulsionado pelo Projecto Brasiliano de Lucidez Sintético (PBIA) e o Festival do Conhecimento funcionou, de certa forma, uma vez que um “mapeamento dos temas considerados cruciais, uma vez que impacto da IA na formação, na produção do conhecimento, nas pós-graduações, na vida do estudante, no trabalho, nas populações vulneráveis”, apontou Ivana Bentes.
O grupo de trabalho já fez duas reuniões. O curso de transição do dedo é uma prioridade do reitor da universidade, assegurou Ivana, que admitiu que a teoria é que o projeto seja viabilizado “muito em breve”.