Ou por outra, a decisão da Índia de levantar as restrições ao uso da cana-de-açúcar para produzir etanol também levanta receios de que haverá menos disponibilidade para exportação, acrescenta a FAO. O índice de óleos vegetais aumentou 4,6% desde agosto, seja no óleo de palma – cuja produção caiu mais que o esperado nos grandes países produtores do Sudeste Asiático -, no óleo de soja, de girassol ou de canola.Os cereais, por sua vez, tiveram um aumento de 3% em um mês, devido ao aumento dos preços de exportação de trigo e milho, ao impacto das chuvas nas lavouras de trigo no Canadá e na União Europeia e às dificuldades de transporte fluvial para o milho no Brasil e nos Estados Unidos. Já o arroz tem um contexto mais “tranquilo no universal”, nota a FAO, que aponta para uma queda dos preços de 0,7%. Para 2024, a FAO decidiu aumentar “ligeiramente” as suas previsões de produção de cereais, para 2,853 milhões de toneladas, um pouco aquém do recorde de 2023. A produção global de trigo deverá crescer 0,5% leste ano em confrontação com 2023, graças aos bons rendimentos na Austrália, que compensaram as fracas colheitas europeias.
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