João foi preso após companheira denunciar agressão, vídeos mostram o momento. Um vídeo de câmeras de monitoramento mostra o advogado no interior de um apartamento segurando a companheira à força em um corredor e indo ao chão com ela próximo de uma porta. Pelas imagens, é possível ver a mulher, antes da queda, se segurando nas paredes e em um batente para resistir à abordagem do advogado. E, hora da queda, ela bate o corpo e cabeça contra a porta.O advogado negou as agressões. Em depoimento, João afirmou ter dito à mulher que “não teria condições de continuar com a relação” e pediu que ela saísse do apartamento. Ele cita ainda que, mesmo após mandar ela sair, percebeu que ela “ainda se encontrava no quarto, deitada na cama com ar condicionado ligado”, e afirma que pegou a vítima “pela barriga para levá-la para fora”.Corte no rosto. A queda provocou um corte profundo no queixo da mulher, que precisou ser levada a um hospital de Maceió, onde levou três pontos. Imagens da vítima saindo ensanguentada do apartamento foram flagradas por uma câmera de segurança do prédio. João aparece usando um pano para estancar o sangue. Segundo a delegada Ana Luiza Nogueira, coordenadora das Delegacias Especializadas de Atendimento às Mulheres, os vídeos deixam claro que houve agressão. “Com certeza a violência doméstica está caracterizada. Todas as imagens corroboram o depoimento prestado pela vítima”, disse ao UOL.João Neto passou mal ao ser transferido para presídio em Maceió ontem (17). O advogado, famoso por dar conselhos amorosos para homens nas redes sociais, foi levado a uma unidade de saúde após apresentar problemas cardíacos enquanto era transferido para a Penitenciária Masculina Baldomero Cavalcante de Oliveira.Flagrante da agressão e reincidência contam contra o advogado. O desembargador Carlos Cavalcanti de Albuquerque Filho negou um pedido de habeas corpus da defesa de João Neto. Ele destacou que a conversão para prisão preventiva precisava ser mantida ” a fim de resguardar integridade física e psicológica da vítima, bem como para a garantia da ordem pública”, já que João Neto possui antecedentes criminais.A vítima relatou episódios anteriores de agressões, além de ter sido ameaçada com o uso de arma de fogo. Tal circunstância, inclusive, embasou a decisão que determinou a suspensão da posse e/ou restrição do porte de armas do autuado.Carlos Cavalcanti de Albuquerque Filho, desembargador do TJ-AL que manteve prisão de João Neto
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