O Brasil pode entrar na rota da guerra tarifária que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem travado com alguns de seus parceiros comerciais, como Canadá e China.
Desde que tomou posse, em 20 de janeiro, Trump já ameaçou a Colômbia com a elevação de 25% nas tarifas de importação pelos EUA, mas depois recuou após acordo sobre repatriação de migrantes irregulares colombianos.
Alguns dias depois, assinou um decreto para tarifar produtos importados do México e do Canadá, mas dois dias depois anunciou uma pausa de um mês na taxação. Trump também anunciou tarifas adicionais de 10% sobre todos os produtos chineses. Pequim respondeu com tarifas de 15% sobre carvão e GNL (gás natural liquefeito) e 10% sobre o petróleo, além de máquinas agrícolas e veículos.
Nesta segunda (10), o presidente norte-americano afirmou que anunciaria tarifa de 25% sobre aço e alumínio, o que não ocorreu até o final do dia. O Brasil é o segundo maior exportador de aço para os EUA, atrás apenas do Canadá.
Para falar sobre os possíveis efeitos da guerra tarifária de Trump para o Brasil, a jornalista Fernanda Mena conversa nesta terça-feira (11), às 18h, com Bernardo Guimarães, professor da Escola de Economia de São Paulo (EESP) da Fundação Getúlio Vargas.
Guimarães é colunista da Folha, doutor em economia pela Universidade Yale, nos EUA, e foi professor da London School of Economics, no Reino Unido.
Transmitido ao vivo direto da Redação da Folha, no centro de São Paulo, o programa da TV Folha vai ao ar de segunda a sexta-feira, pelos canais do jornal no YouTube, no Instagram, no Facebook e na Twitch.
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