Aviação comercial brasileira transportou 68,5 mil órgãos para transplantes

Aviação mercantil brasileira transportou 68,5 milénio órgãos para transplantes

Ao longo de dez anos a aviação mercantil brasileira transportou gratuitamente 68,5 milénio órgãos e tecidos para transplantesA aviação mercantil brasileira transportou 68,5 milénio órgãos e tecidos para transplantes, além de profissionais de saúde, nos últimos dez anos. O resultado é um dos mais bem-sucedidos do mundo e foi obtido exatamente uma dez depois do lançamento do programa Asas do Muito, promovido pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).Os números foram anunciados pela presidente da Abear, Jurema Monteiro, na última sexta-feira feira (27) durante o lançamento da Campanha Pátrio de Incentivo à Doação de Órgãos pelo Ministério da Saúde, em Brasília.“Desde 2001, as companhias aéreas brasileiras contribuem para o sucesso do maior sistema público de transplantes do mundo transportando de forma gratuita e prioritária órgãos, tecidos e equipes médicas”, destacou Monteiro.No Brasil a Força Aérea Brasileira e as polícias também participam do esforço do transporte de órgãos e tecidos para transplante, sendo que mais recentemente diversos operadores da aviação de negócios também aderiram ao projeto. Ainda assim, pelo volume de voos e aeronaves a aviação mercantil segue sendo o principal meio de transporte no território pátrio.“Somente a aviação pode saber localidades mais distantes com a desembaraço necessária para que o transplante seja bem-sucedido”, disse Monteiro.Jurema ainda lembrou o lançamento do programa Asas do Muito em 2014 para substanciar a prestígio da doação de órgãos. “Ao transportar um órgão para transplante, as aeronaves recebem prioridade absoluta para pouso e decolagem, garantindo a eficiência da operação. Os órgãos são transportados com cuidados especiais pela tripulação e, em muitos casos, acompanhados por equipes médicas”, explicou.A coordenadora da Meão Pátrio de Transplantes (CNT), Patrícia Freire, reconheceu a prestígio do setor alheado para o sucesso do programa de transplantes do país. “É um trabalho tão multíplice que, de tão multíplice, parece que é muito difícil. Mas essa logística dá visível e em tempo hábil”, pontuou.Embora aviação mercantil tenha um papel fundamental na logística, o Brasil ainda carece de uma maior base de doadores. Segundo o ministério da Saúde, existem exclusivamente quatro doadores a cada 14 pessoas aptas.Para a ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, é vital que o tema seja mais espalhado na sociedade para que o número de doadores cresça. “É um número plebeu se levarmos em consideração o tamanho do nosso país e a fileira de espera por órgãos. Precisamos superar esses obstáculos para proceder nesta agenda”, disse a ministra.



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