A delação de Cid foi crucial para a denúncia da PGR contra o “núcleo crucial”. Foram acusados Bolsonaro, Braga Netto e outras seis pessoas por tentativa de golpe. As defesas do ex-presidente e do ex-ministro tentam anular o acordo e colocar em xeque a credibilidade dos relatos de Cid. Advogados apontam duas principais divergências nas versões de Cid e Braga Netto. Eles questionam as declarações de Cid sobre a reunião na residência do general para supostamente discutir um plano para monitorar e matar autoridades. O segundo ponto é o suposto repasse de dinheiro para financiar a ação.Em sua delação, Cid afirmou ter recebido dinheiro vivo de Braga Netto em uma caixa de vinho. Em seguida, o montante teria sido entregue para o major Rafael de Oliveira, um dos envolvidos no “Punhal Verde e Amarelo”, suposto plano para matar o presidente Lula (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes.Braga Netto nega. Ele confirma o pedido, mas diz que nunca entregou dinheiro a Cid e que tomou conhecimento do plano “Punhal Verde e Amarelo” pela imprensa.Moraes também autorizou acareação entre o ex-ministro Anderson Torres e o ex-comandante do Exército Freire Gomes. Os dois serão questionados após a sessão de Cid e Braga Netto.Como mostrou o UOL, porém, a anulação dos termos de Cid pelo STF é improvável. Histórico da Corte mostra que, mesmo em casos em que delatores mentiram, as provas e relatos apresentados por eles foram mantidos após a PGR (Procuradoria-Geral da República) renegociar os termos do acordo.
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