Foto mostra uma vista geral da usina nuclear de Isfahan (UCF), ao sul de Teerã, no Irã, em 30 de março de 2005

Como Trump tornou o programa nuclear do Irã mais difícil de fiscalizar

O Irã já ameaçou deixar o TNP, embora tenha dito que, mesmo assim, não buscaria armas nucleares.Se isso de fato acontecer, a AIEA deixa de ter qualquer informação oficial sobre o que se passa no programa nuclear do Irã.Especialistas também temem que uma eventual saída do Irã possa provocar uma corrida armamentista na região, por medo recíproco de ataques. Para além do Oriente Médio, outros países podem se sentir encorajados a ir atrás de suas próprias armas nucleares.Teerã se queixa de que o tratado não impediu que fosse atacado por Estados Unidos e Israel —o primeiro tem um arsenal nuclear e o segundo, acredita-se, é o único país do Oriente Médio a também dispor de tais armas.Mas a AIEA só tem poder de fiscalização sobre os 191 países signatários do TNP, o que não é exatamente o caso de Israel. O país tem um acordo de salvaguardas limitadas com a AIEA para supervisão de alguns materiais e instalações. Contudo, elas são apenas uma fração do que Israel tem, e acredita-se que não façam parte do programa de armamento nuclear.Pelas regras do TNP, um país signatário pode abandoná-lo mediante aviso prévio de três meses “se decidir que eventos extraordinários, relacionados ao objeto deste tratado, prejudicaram os interesses supremos de seu país”.



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