Pressões opostas na UENa terça-feira, o governo alemão insistiu que havia chegado o momento de um acordo. “A cúpula do Mercosul na sexta-feira em Montevidéu é provavelmente a última oportunidade para isso, e finalizar (o acordo) agora seria uma vitória para ambas as partes. O Presidente da Comissão tem um mandato completo para fazer isso e deve, em nossa opinião, usá-lo adequadamente”, disse a Ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock.Na Espanha, o governo indicou que seria um “grave erro” não assinar o pacto nesta semana.Mas a resistência também vem da Itália. O chefe da diplomacia de Roma, Antonio Tajani, afirmou nesta quarta-feira que seu país ainda quer mudanças no capítulo sobre agricultura para poder aceitar o entendimento. Na Holanda e Polônia, os respectivos parlamentos votaram contra a aprovação do tratado.O colapso do governo da França, com o voto de censura do Parlamento, pode ser um complicador. Nesta quarta-feira, o primeiro-ministro Michel Barnier foi derrubado e, agora, Emmanuel Macron, terá de encontrar um novo chefe de governo. A crise, porém, é profunda.Pelas regras da UE, o poder de negociar é da Comissão, e não dos governos isoladamente.
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