Como todo país emergente e pequeno, a Argentina é suscetível a pressões.Milei pode não gostar do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e nem sequer cumprimentá-lo, mas já precisou da ajuda do Brasil em vários momentos. Assumir a embaixada em Caracas, na Venezuela, durante as eleições foi só um deles.O líder argentino também recebeu a visita de Emmanuel Macron, presidente da França, em Buenos Aires, no domingo. Macron provavelmente lembrou a ele que a União Europeia não vai se submeter passivamente a Trump.E nem falamos ainda do ditador chinês Xi Jiping, que compra uma parcela expressiva das commodities argentinas.O presidente argentino ambiciona ser um “mini-Trump”, mas sua residência é a Casa Rosada. Logo, numa reunião de cúpula como a do G-20, é difícil conseguir mais que uma nota de rodapé.Em tempo: União Europeia, China, Brasil e outros podem se preparar, porque a vida vai ficar bem mais difícil quando o novo ocupante da Casa Branca chegar.
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