Ele enfrenta o que pode ser o conjunto de desafios mais assustador para um líder sul-coreano em quase três décadas, que vão desde a recuperação de um país profundamente marcado pela tentativa de lei marcial até o enfrentamento de medidas protecionistas imprevisíveis dos Estados Unidos, um importante parceiro comercial e aliado de segurança.”Um governo de Lee Jae-myung será um governo pragmático e pró-mercado”, disse ele após fazer o juramento de posse no Parlamento, local onde, há seis meses, ele pulou o muro para entrar na câmara e evitar que as tropas da lei marcial colocassem barricada.Ele prometeu a desregulamentação para estimular a inovação e o crescimento dos negócios e se comprometeu a reabrir o diálogo com a Coreia do Norte, mantendo uma forte aliança de segurança com os Estados Unidos.”É melhor vencer sem lutar do que vencer em uma luta, e a paz sem necessidade de lutar é a melhor segurança”, disse, referindo-se aos laços frequentemente violentos de seu país com a rival Coreia do Norte.Lee foi oficialmente confirmado mais cedo como presidente pela Comissão Nacional de Eleições e imediatamente assumiu os poderes da Presidência e de comandante-em-chefe, conversando com o principal líder militar para receber um relatório sobre a postura de defesa.Com todas as cédulas apuradas, Lee obteve 49,42% dos quase 35 milhões de votos, enquanto o rival conservador Kim Moon-soo obteve 41,15% nas urnas, o maior comparecimento em uma eleição presidencial desde 1997, segundo dados oficiais.
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