Não adiantou fixar a cadeira no chão em debate

Propinas de emendas em hospital do RS tinham contrato de ‘captação’ e nota fiscal

“O Contratado receberá 6% (seis por cento) sobre o valor por ele comprovadamente captado, que serão pagos em ate 30 dias após o recebimento do valor pela Contratante, através de deposito bancário em conta jurídica”, diz o documento.O hospital repassou pelo menos R$ 509 mil à companhia ligada a Fiegenbaum. A PF ainda investiga se a “comissão” envolve emendas de outros deputados.Cliver André Fiegenbaum é diretor administrativo e financeiro da Metroplan (Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional), vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano. Ele foi afastado das funções por ordem do STF.Lino Rogério, assessor de Afonso Motta, foi alvo de buscas nesta quinta-feira, 13, na Operação EmendaFest. Ele também foi afastado do cargo. O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a operação, argumentou que “há indícios de envolvimento com atos de corrupção”, “o que demonstra o justo receio da utilização do cargo público para a prática de infrações penais”.Afonso Motta é citado no inquérito, mas não foi alvo desta fase ostensiva da investigação.Flávio Dino também mandou bloquear valores de contas de pessoas físicas e jurídicas. “No que se refere ao bloqueio de bens, e evidente o prejuízo ao erário e a necessidade de preservar o patrimônio público, pois há risco de que recursos desviados sejam dissipados”, escreveu o ministro.



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